TEXTO 1
“O navio
negreiro”
Negras
mulheres, suspendendo às tetas
Magras
crianças, cujas bocas pretas
Rega o sangue das mães:
Outras,
moças... mas nuas, espantadas,
No
turbilhão de espectros arrastadas,
Em ânsia e mágoa vãs.
(Castro Alves)
|
TEXTO 2
“
Eu
não sou eu nem sou o outro,
Sou
qualquer coisa de intermédio:
Pilar
da ponte de tédio
Que
vai de mim para o Outro.
(Mário de Sá-Carneiro)
|
TEXTO 3
“Os
arredores florem”
Os
arredores florem:
figos,
nervos, libélulas
a
criarem nas águas
os
brevíssimos movimentos.
(Paulo Roberto Sodré)
|
1. (Ufes 2012) Leia os textos e faça o que
se pede:
a) Escolha um dos textos
(“O navio negreiro”; “7” ;
“Os arredores florem”), indique e explique a ocorrência de um dos seguintes aspectos:
som (aliteração, assonância, paronomásia, etc.), sentido (metáfora, alegoria,
ironia, etc.), ritmo (rima, métrica, tonicidade, etc.) ou representação
(imagem, descrição, comparação, etc.).
b) Nos três versos iniciais
do trecho de “O navio negreiro” (TEXTO 1), o sujeito do enunciado é “o sangue
das mães”. Reescreva, em prosa, esses versos, iniciando o período com “O sangue
das mães”, fazendo as adaptações que o texto requer e mantendo o sentido do
texto original.
2. (Ufes 2012) Com base nos elementos
constitutivos do ato de comunicação, Roman Jakobson estabeleceu seis funções da
linguagem (e a ênfase de cada uma delas): referencial
(ênfase no assunto; no conteúdo), emotiva
(ênfase no emissor; no sujeito), conativa
(ênfase no receptor; no interlocutor), poética
(ênfase na forma; na construção), metalinguística
(ênfase no código; na autorreferência) e fática
(ênfase no canal; no contato).
Escolha um dos textos,
indique e explique a ocorrência de uma dessas funções.
3. (Unifesp 2009) Leia os versos de Cruz e Sousa.
Ó
meu Amor, que já morreste,
Ó
meu Amor, que morta estás!
Lá
nessa cova a que desceste
Ó
meu Amor, que já morreste,
Ah!
nunca mais florescerás?
Ao
teu esquálido esqueleto,
Que
tinha outrora de uma flor
A
graça e o encanto do amuleto
Ao
teu esquálido esqueleto
Não
voltará novo esplendor?
a) Identifique no poema
dois aspectos que remetem ao Romantismo.
b) Exemplifique, valendo-se
de elementos textuais, por que, em certa medida, os poetas simbolistas, como
Cruz e Souza, se aproximam dos parnasianos.
4. (Unicamp 2009) Carlos Drummond de Andrade reescreve a famosa "Canção do
exílio" de Gonçalves Dias, na qual o poeta romântico idealiza a terra
natal distante.
Nova
canção do exílio
À
Josué Montello
Um
sabiá
na
palmeira, longe.
Estas
aves cantam
um
outro canto.
O
céu cintila
sobre
flores úmidas.
Vozes
na mata,
e
o maior amor.
Só,
na noite,
seria
feliz:
um
sabiá,
na
palmeira, longe.
Onde
tudo é belo
e
fantástico,
só,
na noite,
seria
feliz.
(Um
sabiá,
na
palmeira, longe.)
Ainda
um grito de vida
voltar
para
onde tudo é belo
e
fantástico:
a
palmeira, o sabiá,
o
longe.
("A rosa do povo", em Carlos Drummond de
Andrade, "Poesia e Prosa". Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1988,
p.117.)
a)
Além de expatriação, a palavra exílio significa também "lugar
longínquo" e "isolamento do convívio social". Quais palavras
expressam estes dois últimos significados no poema de Drummond?
b)
Como o eu lírico imagina o lugar para onde quer voltar?
TEXTO PARA A
PRÓXIMA QUESTÃO:
TEXTO II
A dança dos ossos
A noite, límpida e calma,
tinha sucedido a uma tarde de pavorosa tormenta, nas profundas e vastas
florestas que bordam as margens do Paranaíba, nos limites entre as províncias
de Minas e de Goiás.
Eu viajava por esses
lugares, e acabava de chegar ao porto, ou recebedoria, que há entre as duas
províncias. Antes de entrar na mata, a tempestade tinha me surpreendido nas
vastas e risonhas campinas que se estendem até a pequena cidade de Catalão,
donde eu havia partido.
Seriam nove a dez horas da
noite; junto a um fogo aceso defronte da porta da pequena casa da recebedoria,
estava eu, com mais algumas pessoas, aquecendo os membros resfriados pelo
terrível banho que a meu pesar tomara. A alguns passos de nós se desdobrava o
largo veio do rio, refletindo em uma chispa retorcida, como uma serpente de
fogo, o clarão avermelhado da fogueira. Por trás de nós estavam os cercados e
as casinhas dos poucos habitantes desse lugar, e, por trás dessas casinhas,
estendiam-se as florestas sem fim.
No meio do silêncio geral e
profundo sobressaía o rugido monótono de uma cachoeira próxima, que
ora 1estrugia
como se estivesse a alguns passos de distância, ora quase se 2esvaecia em abafados
murmúrios, conforme o correr da viração.
4No sertão, ao cair da noite, todos tratam de
dormir, como os passarinhos. As trevas e o silêncio são sagrados ao sono, que é
o silêncio da alma.
5Só o homem nas grandes cidades, o tigre nas
florestas, o 3mocho nas
ruínas, as estrelas no céu e o gênio na solidão do gabinete costumam velar
nessas horas que a natureza consagra ao repouso.
Entretanto, eu e meus companheiros, sem
pertencer a nenhuma dessas classes, por uma exceção de regra estávamos
acordados a essas horas.
Meus companheiros eram bons
e robustos caboclos, dessa raça semisselvática e nômade, de origem dúbia entre
o indígena e o africano, que vagueia pelas infindas florestas que correm ao
longo do Paranaíba, e cujos nomes, decerto, não se acham inscritos nos assentos
das freguesias, e nem figuram nas estatísticas que dão ao império... não sei
quantos milhões de habitantes.
BERNARDO
GUIMARÃES
TUFANO, Douglas
(org.) Antologia do conto brasileiro. Do Romantismo ao
Modernismo. São Paulo: Moderna, 2005.
Vocabulário:
ref. 1: estrugia – vibrava fortemente
ref. 2: esvaecia – desfalecia
ref. 3: mocho – coruja
5.
(Uerj 2009) No texto II, Bernardo
Guimarães emprega diferentes figuras de linguagem.
Observe o fragmento:
“No sertão, ao cair da noite, todos tratam
de dormir, como os passarinhos. As trevas e o silêncio são sagrados ao sono,
que é o silêncio da alma.” (ref. 4)
Retire desse fragmento uma figura de
linguagem, nomeando-a. Explique também a relação entre o emprego dessa figura e
a estética romântica.
TEXTO PARA AS
PRÓXIMAS 2 QUESTÕES:
TEXTO 1
A primeira vez que vim ao Rio de
Janeiro foi em 1855.
Poucos dias depois da minha chegada,
um amigo e companheiro de infância, o Dr. Sá, levou-me à festa da Glória; uma
das poucas festas populares da corte. Conforme o costume, a grande romaria
desfilando pela Rua da Lapa e ao longo do cais serpejava nas faldas do outeiro
e apinhava-se em torno da poética ermida, cujo âmbito regurgitava com a
multidão do povo.
Era ave-maria quando chegamos ao
adro; perdida a esperança de romper a mole de gente que murava cada uma das
portas da igreja, nos resignamos a gozar da fresca viração que vinha do mar,
contemplando o delicioso panorama da baía e admirando ou criticando as devotas
que também tinham chegado tarde e pareciam satisfeitas com a exibição de seus
adornos.
Enquanto Sá era disputado pelos
numerosos amigos e conhecidos, gozava eu da minha tranquila e independente
obscuridade, sentado comodamente sobre a pequena muralha e resolvido a
estabelecer ali o meu observatório. Para um provinciano lançado recém-lançado-chegado
à corte, que melhor festa do que ver passar-lhe pelos olhos, à doce luz da
tarde, uma parte da população desta grande cidade, com os seus vários matizes e
infinitas gradações?
Todas as raças, desde o caucasiano
sem mescla até o africano puro; todas as posições, desde as ilustrações da
política, da fortuna ou do talento, até o proletário humilde e desconhecido;
todas as profissões, desde o banqueiro até o mendigo; finalmente, todos os
tipos grotescos da sociedade brasileira, desde a arrogante nulidade até a vil
lisonja, desfilaram em face de mim, roçando a seda e a casimira pela baeta ou
pelo algodão, misturando os perfumes delicados às impuras exalações, o fumo
aromático do havana às acres baforadas do cigarro de palha.
ALENCAR, José de. Lucíola. São Paulo: Editora Ática, 1988, p. 12.
TEXTO 2
Quando a manhã chuvosa nasceu, as
pessoas que passavam para o trabalho se aproximavam dos corpos para ver se eram
conhecidos, seguiam em
frente. Lá pelas nove horas, Cabeça de Nós Todo, que entrara
de serviço às sete e trinta, foi ver o corpo do ladrão. Ao retirar o lençol de
cima do cadáver, concluiu: "É bandido". O defunto tinha duas
tatuagens, a do braço esquerdo era uma mulher de pernas abertas e olhos
fechados, a do direito, são Jorge guerreiro. E, ainda, calçava chinelo
Charlote, vestia calça boquinha, camiseta de linha colorida confeccionada por
presidiários. Porém, quando apontou na extremidade direita da praça da Quadra
Quinze, em seu coração de policial, nos passos que lhe apresentavam a imagem do
corpo de Francisco, um nervosismo brando foi num crescente ininterrupto até
virar desespero absoluto. O presunto era de um trabalhador.
LINS, Paulo. Cidade
de Deus. São Paulo: Companhia das Letras, 2002, p. 55-56.
6. (Puc-rio 2008) a) O romance "Lucíola", publicado em 1862, é considerado uma
das mais importantes obras de José de Alencar. Cite TRÊS aspectos que marcam o
estilo de época a que se filia o autor, tendo como referência o fragmento
selecionado.
b)
Os Textos 1 e 2 são narrativas urbanas que têm como cenário o Rio de Janeiro.
Compare os trechos dos dois romances anteriormente transcritos, estabelecendo
diferenças em relação à percepção da cidade e suas personagens e à linguagem
utilizada pelos respectivos autores.
7. (Puc-rio 2008) a) No último parágrafo do Texto 1, Alencar contrasta a seda e o algodão,
o havana e o cigarro de palha. Explique a natureza
desse
contraste explicitando conotações associáveis a tais expressões substantivas.
b)
Reproduzimos a seguir um outro fragmento do livro Lucíola, de José de Alencar
(um diálogo entre os personagens Paulo e Sá).
-
Quem é esta senhora? perguntei a Sá. [...]
-
NÃO É UMA SENHORA, PAULO! É UMA MULHER BONITA. QUERES CONHECÊ-LA?
Transforme
em discurso indireto a frase destacada nesse diálogo, dando continuidade à
seguinte estrutura: Paulo perguntou a Sá quem era aquela senhora. Este
respondeu-lhe que ...
TEXTO PARA A
PRÓXIMA QUESTÃO:
HAPPY END
(Cacaso)
O
meu amor e eu
nascemos
um para o outro
agora
só falta quem nos apresente.
8. (Ufrj 2008) ADEUS, MEUS SONHOS!
(Álvares de Azevedo)
Adeus,
meus sonhos, eu pranteio e morro!
Não
levo da existência uma saudade!
E
tanta vida que meu peito enchia
Morreu
na minha triste mocidade!
Misérrimo!
votei meus pobres dias
À
sina doida de um amor sem fruto,
E
minh'alma na treva agora dorme
Como
um olhar que a morte envolve em luto.
Que
me resta, meu Deus? morra comigo
A
estrela de meus cândidos amores,
Já
que não levo no meu peito morto
Um
punhado sequer de murchas flores!
O
poema de Álvares de Azevedo, assim como o de Cacaso, trabalha com o par desejo/
realidade. Com base nessa afirmação, demonstre, a partir de elementos textuais,
que "Adeus, meus sonhos!" constitui forte ilustração da poética da
segunda geração romântica, à qual pertence o autor.
Gabarito:
Resposta da questão 1:
a) Há múltiplas possibilidades de respostas.
a) Há múltiplas possibilidades de respostas.
Em “O navio negreiro”, impacta não só a
descrição triste e forte da cena, em que as crianças – magras – mamam sangue
nas tetas das mães, mas também o quadro seguinte, em que outras mulheres se
arrastam, melancólicas, em meio a “fantasmas”, que, na verdade, são elas mesmas
e, possivelmente, o conjunto de negros escravos transportados no navio. O
esquema da rima se faz em AABCCB, sendo decassílabos os versos 1, 2, 4 e 5, e
hexassílabos (ou decassílabos quebrados) os versos 3 e 6. A combinação desses versos
de 10 e 6 sílabas pode querer indicar o balouço do navio. Tal estrofe de seis
versos se chama sextilha.
Em “7” , sobressai a metáfora acerca da constituição
da subjetividade, que envolve o “eu”, o “outro” e o “Outro”. O sujeito talvez
não seja nenhuma dessas “misteriosas” instâncias, mas o “intermédio”, daí a
figura da “ponte”, que faria a travessia entre elas. Tal ponte, contudo, é “de
tédio”, elemento característico da poética do escritor português, que se
suicidou ainda bem jovem. Chama bastante a atenção o registro diferenciado
entre “outro” e “Outro”, indicando, portanto, sentidos diferentes: este
segundo, grafado com letra maiúscula, insinua uma dimensão metafísica,
enigmática (inscrita no título: um número, o 7) de toda alteridade. A rima
entre “outro” e “Outro” acentua simultaneamente a semelhança e a diversidade
entre tais palavras.
Em “Os arredores florem”, destaque-se a
delicada imagem construída pelo poema, que capta os “brevíssimos movimentos” de
elementos da natureza, como numa dança silenciosa. Quanto ao ritmo, os três
versos iniciais possuem seis sílabas poéticas, e o quarto se estende em oito
sílabas: a tonicidade de cada verso (4/6; 1/3/6; 3/6; 3/8) reforça o movimento
representado. Percebe-se a sutileza das rimas internas dos versos iniciais
(arredOres / flOrem; nErvos / libÉlulas; criArem / Águas) e as aliterações no
verso final, em /v/, /s/ e /m/. O poema se mostra como se fosse um flagrante
fotográfico de uma cena, embora silenciosa, em que a vida se impõe – em que a
vida está a florir.
b) Seguem-se quatro opções
de resposta:
1. O sangue das mães rega
as bocas pretas das magras crianças suspensas às tetas das negras mulheres.
2. O sangue das mães,
negras mulheres, rega as bocas pretas das magras crianças suspensas às suas
tetas (delas).
3. O sangue das mães negras
mulheres, que suspendem às (suas) tetas magras crianças, rega-lhes as bocas
pretas.
4. O sangue
das mães negras mulheres, que suspendem magras crianças às tetas, rega-lhes as
bocas pretas.
Resposta da questão 2:
Texto 1 – funções: referencial (informação) e poética (forma).
Texto 1 – funções: referencial (informação) e poética (forma).
Texto 2 – funções: emotiva (ênfase no emissor), poética (forma) e
metalinguística (definição).
Texto 3 –
funções: poética (forma), referencial (informação).
Resposta
da questão 3:
a) As temáticas do amor e da morte.
a) As temáticas do amor e da morte.
b) A formação de Cruz e Sousa foi parnasiana e, mesmo representando o
Simbolismo, ainda conservava características do Parnasianismo. Neste texto,
vemos o formalismo típico dos parnasianos.
Resposta da questão 4:
a) As palavras são: LONGE (no sentido de "lugar longínquo"), que aparece no poema como advérbio (estrofes 1, 3 e 4), e como substantivo (estrofe 5), e SÓ (sentido de "isolamento"), que aparece como adjetivo (estrofes 3 e 4).
a) As palavras são: LONGE (no sentido de "lugar longínquo"), que aparece no poema como advérbio (estrofes 1, 3 e 4), e como substantivo (estrofe 5), e SÓ (sentido de "isolamento"), que aparece como adjetivo (estrofes 3 e 4).
b) O eu lírico imagina o lugar para onde quer voltar como ideal, com
aspectos positivos ligados à natureza e à emotividade.
Resposta da
questão 5:
“é o silêncio da alma”: metáfora
“é o silêncio da alma”: metáfora
Essa figura
de linguagem expressa uma visão particular da natureza e do mundo, de acordo
com a ênfase na subjetividade do Romantismo.
Resposta da questão 6:
a) O estilo de época é o Romantismo. Alguns aspectos desse estilo presentes no fragmento do texto em questão são a descrição minuciosa a visão subjetiva da realidade, alguns aspectos que marcam a vida em sociedade naquele momento histórico, a tensão entre a corte e a província.
a) O estilo de época é o Romantismo. Alguns aspectos desse estilo presentes no fragmento do texto em questão são a descrição minuciosa a visão subjetiva da realidade, alguns aspectos que marcam a vida em sociedade naquele momento histórico, a tensão entre a corte e a província.
b) José de Alencar idealiza as
belezas naturais da cidade e as diferenças socioeconômicas entre seus
habitantes, utiliza-se de um excessivo
descritivismo, com predomínio de períodos longos e uso de adjetivação. Já Paulo
Lins descreve de forma realista a cena urbana e seus conflitos socioculturais,
faz uso de uma linguagem seca e econômica, com períodos curtos e com pouco uso de adjetivos.
Resposta da questão 7:
a) Na referida passagem, José de Alencar explora as diferenças socioeconômicas entre os personagens da cena urbana que descreve. Utilizando-se de metonímia, a seda e o havana conotam a riqueza e o status das classes socialmente privilegiadas, enquanto o algodão e o cigarro de palha evocam a condição desfavorecida das classes populares.
a) Na referida passagem, José de Alencar explora as diferenças socioeconômicas entre os personagens da cena urbana que descreve. Utilizando-se de metonímia, a seda e o havana conotam a riqueza e o status das classes socialmente privilegiadas, enquanto o algodão e o cigarro de palha evocam a condição desfavorecida das classes populares.
b) Paulo perguntou a Sá quem era aquela senhora. Este respondeu-lhe que
não se tratava de uma senhora, mas sim de uma mulher bonita. Em seguida,
perguntou a ele se desejava conhecê-la.
Resposta da questão 8:
Características fortes da segunda geração romântica são a melancolia, o culto à morte, o pessimismo, o amor platônico, e, no poema de Álvares de Azevedo, o sonho de uma concretização amorosa desfaz-se diante de uma realidade que frustra o desejo do eu-lírico: "adeus meus sonhos, eu pranteio e morro!".
Características fortes da segunda geração romântica são a melancolia, o culto à morte, o pessimismo, o amor platônico, e, no poema de Álvares de Azevedo, o sonho de uma concretização amorosa desfaz-se diante de uma realidade que frustra o desejo do eu-lírico: "adeus meus sonhos, eu pranteio e morro!".
Resumo das questões
selecionadas nesta atividade
Data de elaboração: 04/11/2012 às
15:46
Nome do arquivo: questoes luciola
2012
Legenda:
Q/Prova =
número da questão na prova
Q/DB = número
da questão no banco de dados do SuperPro®
Q/prova Q/DB Matéria Fonte Tipo
1................. 112926............ Português.......... Ufes/2012............................. Analítica
2................. 112927............ Português.......... Ufes/2012............................. Analítica
3................. 86712.............. Português.......... Unifesp/2009........................ Analítica
4................. 87084.............. Português.......... Unicamp/2009....................... Analítica
5................. 99781.............. Português.......... Uerj/2009.............................. Analítica
6................. 77247.............. Português.......... Puc-rio/2008......................... Analítica
7................. 77249.............. Português.......... Puc-rio/2008......................... Analítica
8................. 77235.............. Português.......... Ufrj/2008............................... Analítica
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